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ELEIÇÕES 2018

Eduardo Paes promete novo hospital da PM no Norte Fluminense

Ex-prefeito também comentou que Estado precisa “retomar a autoridade”, e que bandido precisa “temer” a polícia.

Publicado em 09/10/2018 às 02:39

Paes fala com jornalistas durante agenda de campanha no Estácio, Centro do Rio (Foto: Henrique Coelho/G1)

Paes visita o Hospital da PM no Centro do Rio (Foto: Henrique Coelho/G1)

Eduardo Paes, candidato ao Governo do Rio pelo DEM, cumpriu agenda de campanha nesta terça feira (9) no Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, no Centro do Rio.

Paes prometeu construir um novo hospital para a corporação no interior do Rio, e reafirmou seu compromisso de utilizar 12% da receita do Estado - exigidos por lei - para investimento na saúde.

O hospital precisa de reforço na sua qualidade, precisa de mais infraestrutura. Existe outro hospital em Niterói que também precisa dessa recuperação, e eu vou construir um hospital no interior do Estado, provavelmente no Norte Fluminense”, afirmou o prefeito.

Paes também comentou o número de policiais mortos esse ano: já são 78. Para ele, é importante que o estado retome sua autoridade sobre áreas hoje dominadas pelo crime.

É preciso retomar a autoridade do Estado. A força constitucional do governador se perdeu e isso precisa ser recuperado. Quem tem que temer a polícia é o bandido, e não o contrário. A gente está vendo o cidadão de bem escondido e os bandidos muito à vontade”, disse ele, antes de visitar o hospital da PM.

Paes também comentou o fato do ex-juiz Wilson Witzel (PSC) ter afirmado que, caso sofra injúria em alguma informação falsa divulgada pelo candidato do DEM, pode dar voz de prisão a ele. Paes também falou o que faria se, ele próprio, sobresse com esse tipo de informação: “Vou ouvir a calúnia dele, a injúria dele, não vou dar voz de prisão, e vou dizer: é uma mentira. Enfim, não vou prendê-lo por calúnia, injúria e difamação, vou ouvi-lo sobre essa acusação infundada e dizer que é uma mentira. Agora, vai ter que aprender sim que as luzes são jogadas sobre quem é candidato. Sai da sombra, acendem os refletores e todos nos vamos ser inquiridos sobre aquilo que a gente fez. A imprensa cumpre esse papel permanentemente”.

O ex juiz vai ter que aprender que, quando a gente está na vida pública, a gente é o tempo todo arguido sobre o que a gente faz ou não. Não só pelos candidatos adversários, mas pela imprensa, pela população. Ser candidato a governador não é estar em uma sala de juiz, assinando e determinando coisas. Você ficar dando voz de prisão para alguém que te faz uma pergunta? Estamos aqui pra ser expostos, para que a população nos conheça”, acrescentou Paes.

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