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RESENDE

Número de gatos encontrados mortos preocupa ONGs de Resende

Em menos de duas semanas, foram encontrados 23 gatos mortos com suspeita de envenenamento.

Publicado em 15/01/2020 às 01:00

Morte de gatos preocupa ONGs de Resende (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)

Voluntários de Organizações Não Governamentais (ONGs) em Resende, no Sul do Rio de Janeiro, estão preocupados com o número de gatos que apareceram mortos na região central da cidade. Em menos de duas semanas, foram encontrados 23 gatos mortos com suspeita de envenenamento.

"Os veterinários que analisam o animal depois, eles não podem dar um laudo conclusivo porque é preciso fazer um exame das vísceras do animal logo após a morte, mas todo quadro sintomático da morte e mais o cotexto onde o animal morreu, permite que a gente afirme que houve envenenamento", explicou Célia Serrano, diretora de ONG de proteção animal.

Essa não foi a primeira vez que isso aconteceu. Em 2019, na mesma região, mais 15 gatos morreram com suspeita de terem sidos envenenados. "São vidas sendo tiradas e as pessoas parecem que não se importam. A gente tenta cuidar e as pessoas vêm e matam com a maior facilidade" contou a Vânia Sabadini, que é voluntária da ONG.

"Isso também acontece em outras regiões da cidade com muita frequência. A gente não tem os dados porque as pessoas tem medo de fazer o registro, mas a gente poderia dizer que teve quase uma epidemia de assassinatos. Principalmente gatos", disse a Célia.

Segundo o os voluntários, aumentou o número de felinos nas ruas e isto também preocupa os moradores. Para eles, a solução para diminuir o aparecimento de gatos seria a castração. As ONGs já tentaram, mas de acordo com os moradores, elas não são atendidas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Com todas as mortes registradas na cidade, voluntários de uma ONG de proteção animal registraram um boletim de ocorrência. Os casos estão sendo investigados na delegacia. "Eu fiz o boletim de ocorrência, fui na delegacia, porque nós temos dois suspeitos e temos uma testemunha. Nós esperamos que realmente isso seja levada até o final", contou a presidente da ONG Sandra Nascimento.

A Polícia Civil investiga o caso.

Em nota, a prefeitura disse que o CCZ realiza com frequência o serviço de castração e tratamento de esporotricose.

Maltratar animais é crime. A pena é de três meses a um ano de prisão, além de multa.

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