Dez linhas de ônibus em Volta Redonda, no Sul do Rio de Janeiro, que eram operadas apenas pela viação Sul Fluminense, a partir de terça-feira (14), serão operadas por outras três empresas, que já prestam serviço na cidade, até uma nova licitação.
A prefeitura de Volta Redonda cassou a concessão da Sul Fluminense de explorar alguns itinerários. De acordo com a administração pública, a empresa não estaria conseguindo cumprir o contrato de prestação de serviço. Uma reunião com a prefeitura e as empresas nesta segunda-feira (13) vai definir qual ficará responsável pela operação de cada uma das linhas.
A avaliação da qualidade do atendimento foi feita com base no número de reclamações de passageiros junto à Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana. A Sul Fluminense seria a primeira do ranking de reclamações. A viação vai continuar operando as demais 21 linhas.
Veja abaixo quais linhas terão outras empresas realizando o serviço:
- 120 - EUCALIPTAL
- 315 - CANDELÁRIA X CONFORTO
- 320 - DOM BOSCO X CONFORTO
- 325 - SANTA CRUZ X CONFORTO
- 455 - FAZENDINHA
- 500 - AÇUDE X CONFORTO
- 510 - PADRE JOSIMO CIRCULAR
- 520 - BELMONTE
- 540 - AÇUDE X SANTO AGOSTINHO
- 550 - SIDERLÂNDIA
Em nota, a viação Sul Fluminense disse que foi pega de surpresa pela decisão do governo municipal e que vem cumprindo todas as exigências da prefeitura em dezembro do ano passado, 2018. Informou também que comprou novos ônibus para linhas pra atender à demanda apresentada pela Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana. Comentou também que nunca atrasou o pagamento dos funcionários e que vai recorrer na Justiça sobre a determinação do governo municipal.
Confira abaixo a nota na íntegra do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros, o Sindpass.
“Tendo em vista os últimos acontecimentos com relação a nossa associada viação Sul Fluminense, viemos a público informar que nossa entidade estará envidando todos os esforços para que os trabalhadores desta empresa não percam seus empregos. Para tanto se dispõe a dialogar não só com os trabalhadores, mas também com o Sindicato dos Rodoviários”.