O
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) retomou as
atividades na quinta-feira (22), com uma recepção a convidados e uma palestra.
O SCFV funciona no Cras (Centro de Referência à Assistência Social), localizado
na Rua Antônio Gomes de Macedo, e atende crianças e adolescentes de 9 a 17
anos. No local, são dadas aulas de Kung Fu, Capoeira, Futebol, Horta e um
trabalho de orientação social, por meio de palestras e bate-papo.
De
acordo com a orientadora do Cras, Rosilene Luquesi Mangia, os encontros
acontecem de segunda a sexta-feira, das 14h às 17 horas. Os interessados em
participar das atividades devem preencher uma ficha de inscrição e buscar mais
informações junto ao centro, lembrando que não há limite de vagas.
O
SCFV é parte do serviço da proteção social básica, e é ofertado de forma
complementar ao trabalho social com as famílias. Em geral, pessoas atendidas
pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (PAIF) e do Serviço
de Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (PAEFI).
Segundo
Rosilene, o SCFV realiza atendimentos em grupo. São atividades artísticas,
culturais, de lazer e esportivas, dentre outras, de acordo com a idade dos
usuários.
–
É uma forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras,
estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e
vivências individuais, coletivas e familiares – comenta.
A
orientadora social explica que o serviço é direcionado a crianças e
adolescentes com deficiência, que sofreram violência, vítimas de trabalho
infantil. O público alvo reúne ainda jovens e crianças fora da escola e que
cumprem medidas socioeducativas. Segundo Rosilene, este tipo de serviço está
ampliando gradativamente. No Cras Penedo, por exemplo, as inscrições estão
abertas e o SCFV começará a funcionar no mês de abril, tendo como técnicos de
referencia a Assistente Social Luiza, Psicólogo José Antônio e Orientador
Carlos Eduardo.
Os
usuários do SCFV, ressalta Rosilene, são organizados em grupos, a partir de
faixas etárias, como crianças e adolescentes de 9 a 17 anos. “Não existem
monitores no Programa, apenas Orientadores Sociais e desde que foi implantada
em 2006, uma média de 600 adolescentes já aderiram ao programa e suas
atividades, onde na maioria dos casos a resposta tem sido positiva”, confirmou.
Na
opinião da psicóloga Fernanda Barreto, o principal benefício do programa é a
complementação de ações estabelecidas nos programa sociais.
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O Programa possibilita a ampliação do universo informal, artístico e cultural
desses jovens, bem como estimular o desenvolvimento de potenciais, habilidades,
talentos e propiciar sua formação cidadã, reconhecimento do trabalho e da
educação como direitos de cidadania. Ele visa também desenvolver conhecimentos
sobre o mundo do trabalho e competências específicas básicas, com isso contribuindo
para inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional –
destaca a psicóloga.
