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SAÚDE

Autoridades revelam para o aumento de casos de Febre Oropouche

Os cientistas alertam para o vírus Oropouche, que pode se espalhar pelo Brasil e também em outros países da América Latina.

Publicado em 15/04/2018 às 03:17

Autoridades revelam para o aumento de casos de Febre Oropouche no Brasil e em países da América Latina (Foto: Divulgação)

Desde a década de 1990, quando surgiram as primeiras epidemias de dengue no Brasil, novas doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes, como os mosquitos, vêm sendo registradas em regiões de todos os estados e distrito federal.

Doenças com nomes complicados como Chikungunya, detectada em 2013; Zika, em 2015, são desafios para o setor de Saúde Pública, que busca soluções de prevenção e tratamento.

Começando a se espalhar em várias regiões de matas em 2016, principalmente, no Sudeste do país, a febre amarela foi a grande preocupação deste verão e ainda registra centenas de infectados com óbitos, principalmente, em cidades Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Neste mês de Abril os casos da gripe H1N1, popularmente conhecida como ‘gripe suína’, cresceram rapidamente em cidades do Nordeste, Centro-Oeste e Distrito Federal.

Agora, os cientistas alertam para o vírus Oropouche, que pode se espalhar pelo Brasil e também em outros países da América Latina como Peru, Argentina, Bolívia, Colômbia e Equador.

Descoberto em 1995, o Oropouche, que tinha sido encontrado somente no estado do Amazonas com aproximadamente 130 casos diagnosticados, foi identificado no ano passado em duas cidades da Bahia.

O vírus Oropouche é transmitido principalmente pelo mosquito da espécie Culicoides paraensis (conhecido como maruim) e é importante ressaltar que esse mosquito está presente em todo o continente americano. Também já foi identificado na espécie Culex quinquefasciatus (conhecido como muriçoca ou pernilongo).

A Febre do Oropouche apresenta um quadro clínico bem parecido com o de outras doenças transmitidas por mosquitos. Seus principais sintomas são febre, dores nos olhos, na cabeça e nas articulações, falta de apetite, erupção cutânea, fotofobia, náusea, diarreia, calafrio, bronquite e sensação de queimação no corpo. Casos raros de meningite asséptica também foram descritos. Os sintomas duram de quatro a cinco dias, mas em um terço dos casos pode haver recaída e os sintomas durarem até 10 dias.

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