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BR-101

Protesto fecha os dois sentidos da BR-101, em Angra dos Reis

Manifestantes colocaram fogo em pneus para impedir a passagem dos veículos na altura do km 482, próximo ao bairro Areal, diz PRF.

Publicado em 18/04/2018 às 22:12

Protesto fecha os dois sentidos da BR-101, em Angra dos Reis (Foto: Rodrigo Pires/Arquivo Pessoal)

Protesto fecha os dois sentidos da BR-101, em Angra dos Reis (Foto: Divulgação/PRF)

Protesto fecha os dois sentidos da BR-101, em Angra dos Reis (Foto: Ricardo Leite/Arquivo Pessoal)

Um protesto fechou na manhã desta quinta-feira (19) a BR-101 (Rodovia Rio-Santos), em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), aproximadamente 50 manifestantes colocaram fogo em pneus para impedir a passagem dos veículos na altura do km 482, nos dois sentidos da rodovia, próximo ao bairro Areal.

A PRF informou que eles são ex-funcionários da Limppar, antiga empresa de coleta de lixo da cidade, que teve o contrato encerrado no início deste ano, de 2018. Eles reivindicam rescisões de contrato e benefícios que não teriam sido pagos ainda, além de que a prefeitura assuma o compromisso de recontratá-los.

Por volta de 9h40, o congestionamento passava de 5 km no trecho e não tinha previsão para ser liberado. No dia 6 de abril, os mesmos funcionários fecharam a rodovia pelos mesmos motivos e só foi liberado depois de mais de 4 horas de negociação com os manifestantes.

Em nota, a Limppar Coletas e Serviços admitiu apenas o atraso no pagamento do vale-alimentação, e disse que a prefeitura deve a empresa mais de R$ 15 milhões.

Confira a nota na íntegra da prefeitura de Angra dos Reis sobre o caso:

"A Prefeitura de Angra esclarece que as obrigações com os trabalhadores são de responsabilidade da empresa prestadora do serviço de coleta de lixo e, para evitar qualquer inadimplemento perante a categoria, a administração reteve os pagamentos da Limppar.

Vale salientar que não restou outra saída ao Governo, uma vez que pagamentos anteriores destinados a repasses aos funcionários não foram honrados pela empresa.

Sendo assim, em reunião com o Sindicato de Asseio e Conservação do Sul Fluminense e integrantes da comissão dos empregados, foi esclarecido que, em Reclamação Trabalhista ajuizada pelo sindicato da categoria, será depositado os valores devidos a cada trabalhador, buscando que as obrigações trabalhistas sejam revertidas, de fato, para os funcionários.

É frisar que não há atrasos ocasionados por inércia do município no pagamento das faturas junto à Limppar. A empresa é que demorou a ingressar com a apresentação das notas de serviços."

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