O Ministério Público do Rio de Janeiro deu prazo de 45 dias para Angra dos Reis religar as sirenes que alertam para o risco de enchentes e deslizamentos de terra no município. Há quase três anos os aparelhos não funcionam. O sistema foi implantado em 2014, mas desde 2016, o governo do estado suspendeu os contratos do sistema de alerta e alarme por falta de verba.
Mais da metade dos moradores de Angra vivem em áreas de risco e precisam ser avisados em casos de emergência. Com a falta do sinal, a Defesa Civil informa a população sobre o risco de deslizamentos e chuvas fortes através de mensagens de texto no celular.
Angra tem 20 blocos de sirenes instalados nessas áreas. Para a instalação do sistema foram gastos R$ 5 milhões, que funcionou apenas por um ano e sete meses. De acordo com a prefeitura, um contrato emergencial foi realizado e deve entrar em vigor a partir do dia 15 de novembro. O objetivo é garantir que no período crítico de chuva, as sirenes já estejam funcionando.
Segundo o chefe de gabinete da Procuradoria Geral de Angra, Érick Halper, a manutenção das sirenes ficam por conta do município. “Com a crise do estado, diversos serviços que era a cargo do estado estão sendo repassados, informalmente, para os municípios do estado do Rio de Janeiro. Está tudo planejado para o momento drástico [período chuvoso], que vai de dezembro até março. [E que as sirenes] estejam funcionando na sua totalidade ou quase totalidade”, afirmou.