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RESENDE

Moradora de Resende, RJ, vive há três anos com nove costelas quebradas

Patrícia Ornellas não sai da cama desde que sofreu um acidente de moto em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

Publicado em 19/08/2018 às 07:02

Moradora de Resende, RJ, vive há três anos com nove costelas quebradas (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)

A moradora de Resende, Patrícia Ornellas passa as 24 horas do dia em cima de uma cama. Ela sofreu um acidente de moto há três anos em Petrópolis, na Região Serrana do Rio e das 24 costelas que um ser humano possui, ela quebrou nove. As dores que Patrícia sente são incontroláveis e por isso, são necessários 12 remédios por dia para amenizar o desconforto.

É engraçado, mas eu sinto falta de fazer pequenas coisas. De poder andar, de poder me alimentar sem ter que ficar pedindo ajuda”, lamentou Patrícia, que é professora.

Os remédios geram uma despesa mensal de quase R$ 2 mil, praticamente o salário de professora que ela ainda recebe mesmo afastada da função. A luta dela agora é para conseguir uma reconstrução da parede torácica.

Pelo Sistema Único de Saúde ela não conseguiu ainda devido à dificuldade do sistema em adquirir as próteses necessárias para cirurgia. Por isso, a família tem feito um esforço para custear o procedimento na rede particular, que vai ficar em torno de R$ 190 mil.

Nós fizemos uma "vaquinha" virtual. Amigos do trabalho dela fizeram rifa e a associação de voluntárias também”, explicou a mãe da Patrícia, Cristina Ornellas.

Até agora ela só reuniu R$ 20 mil, pouco mais de 10% do valor para cobrir as despesas com a cirurgia e a recuperação.

Quem me apoia é minha mãe. Minha mãe é corajosa. Ela é uma pessoa especial. Ela diz que eu sou um milagre, mas a verdade é que ela é o meu milagre”.

"Como dizia a minha avó, a gente enverga mas não quebra. E a nossa coragem vem da nossa enorme fé de que tudo vai dar certo. Que Deus não escreve certo por linhas tortas. Ele escreve certo por linhas certas e Ele não demora, Ele capricha. É daí que vem a nossa fé", comentou Cristina.

Em nota o Into, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia informou que a paciente Patrícia Ornellas foi encaminhada para realização de exames, onde foi constatada a necessidade de cirurgia torácica, especialidade que não faz parte do perfil assistencial do instituto.

A informação é que ela deveria retornar ao banco da Central de Regulação do Estado para encaminhamento e outra instituição. Procurada pela produção do RJTV, a Secretaria Estadual de Saúde informou que não recebeu esta solicitação do Into e nem da família da paciente. A recomendação é que Patrícia passe novamente pela rede de atendimento do município, para que a Central de Regulação possa fazer a distribuição de atendimento.

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