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VOLTA REDONDA

Ato marca um ano do crime contra vereadora Marielle e Anderson em Volta Redonda

PSOL de Volta Redonda promoveu ‘Amanhecer por Marielle e Anderson’ na Praça Rafaelo Vilanni, no bairro Retiro.

Publicado em 17/03/2019 às 08:00

Ato é realizado no Retiro para lembrar data da morte de Marielle (Foto: Divulgação)

"Amanhecer por Marielle e Anderson”. Este foi o nome do ato realizado em todo o país na última quinta-feira, dia 14, data que marcou um ano do assassinato da vereadora do PSOL-RJ Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Umas das cidades onde militantes do PSOL cobraram a elucidação do crime foi em Volta Redonda onde os integrantes da sigla partidária fizeram o manifesto realizado na Praça Rafaelo Vilanni, no bairro Retiro.

Durante o ato, integrantes do PSOL distribuíram panfletos sobre o caso Marielle, distribuíram sementes de girassol. Um varal foi estendido na praça com fotos e frases da vereadora, que foi a quinta mais votada na última eleição no Rio, e militava pelas causas da comunidade LGBT e direitos humanos. Além disso, a vereadora era uma crítica da intervenção federal no Rio de Janeiro e da Polícia Militar e denunciava constantemente abusos de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades carentes.

O ato foi marcado também pela receptividade foi oferecido um café com os organizadores e bate papo democrático no espaço público. Apesar das manifestações e de um avanço parcial nas investigações ainda falta responder a pergunta que não quer calar e assola lideranças partidárias da esquerda: "quem mandou matar Marielle?"

Os mandantes da execução ainda não foram apontados, o duplo homicídio é considerado pela Polícia Civil e pelo MPF (Ministério Público Federal) como crime político com motivação torpe.

O “Amanhecer por Marielle e Anderson” contou ainda com a participação da juventude do município, de representantes religiosos, grupos sociais entre outros.

Entenda o caso

Marielle e Anderson foram assassinados na noite de 14 de março de 2018 quando retornavam de ato político, no centro do Rio. O carro em que estavam foi atingidos por 13 tiros. A vereadora foi alvejada na cabeça e o motorista morreu com disparos pelas costas.

No dia 12 uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro prendeu dois suspeitos do assassinato Ronnie Lessa, sargento reformado da Polícia Militar, e Elcio Vieira, ex-policial que foi expulso da corporação.

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