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ELEIÇÕES 2018

Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo RJ, atribui crescimento do partido a Deus

PSL termina eleição com os mais votados nos cargos legislativos do RJ.

Publicado em 08/10/2018 às 22:14

Senador eleito, Flávio Bolsonaro acompanha o pai, Jair Bolsonaro, na votação em Deodoro; partido teve crescimento na Alerj e na Câmara em Brasília (Foto: Cristina Boeckel/G1)

As eleições do Legislativo do Rio de Janeiro tiveram o PSL como o partido que mais cresceu em representantes na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal e no Senado. O partido elegeu como os mais votados no estado Rodrigo Amorim, com 140 mil votos para a Alerj; o subtenente do Exército Helio Lopes, com 345 mil votos para a Câmara; e Flávio Bolsonaro, com 4,3 milhões de votos para o Senado.

Dos 70 deputados na Alerj, 13 são do Partido Social Liberal: 18% do total. Na Câmara dos Deputados, são 12 dos 46 da bancada do Rio, que corresponde a 26% do total.

Para Flavio Bolsonaro, filho do candidato Jair Bolsonaro e eleito senador pelo Rio, a ajuda de Deus e o que ele chama de "carimbo Bolsonaro" ajudam a explicar o bom momento. A renovação, segundo ele, também foi fundamental:

"Da nossa bancada de 12 federais e 13 estaduais, apenas um foi reeleito: Gil Vianna, que era suplente", afirmou ele em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (8).

Na Assembleia Legislativa, o partido passou de 2 representantes eleitos em 2014 (Marcio Correia e Átila Nunes Pereira Filho) para 13: Rodrigo Amorim, Alana Passos, Alexandre Knopoloch, Coronel Salema, Anderson Moraes, Gustavo Schmidt, Renato Zaca, Gil Vianna, Filippe Poubel, Doutor Serginho, Marcelo do Seu Dino, Márcio Gualberto e Pedro Ricardo.

O PSL elegeu para a Câmara dos Deputados: Helio Fernando Barbosa Lopes, o mais votado, com 345 mil votos; Carlos Jordy, Luiz Lima, Delegado Antônio Furtado, Sargento Gurgel, Major Fabiana, Felicio Laterça, Márcio Labre, Lourival Gomes, Chris Tonietto, Professor Joziel e Daniel Silveira.

Deus e 'carimbo Bolsonaro'

O presidente estadual do PSL e eleito senador com 4,38 milhões de votos pelo partido, Flávio Bolsonaro, destacou os fatores que ele considera fundamentais para a vitória dos ligados ao partido no estado.

"Em primeiro lugar, Deus, é óbvio, não tem outra explicação do que está acontecendo com a gente. E a liderança do Jair Bolsonaro, né?", disse Flavio. "O perfil de todos eles com o ‘carimbo Bolsonaro’. Os candidatos souberam transmitir para os eleitores que defendem as mesmas bandeiras de Bolsonaro", explicou o presidente estadual do partido.

Apoiador da campanha de Wilson Witzel (PSC) para o governo do estado, Flavio se reunirá nesta terça-feira (8) com os 13 deputados eleitos para a Alerj para consultá-los a respeito do apoio do partido para o segundo turno. A palavra final, no entanto, será do deputado federal Jair Bolsonaro.

Comparações

Em 2014, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) teve 350 mil votos e foi o mais votado para o Legislativo estadual. Em 2018, o candidato Rodrigo Amorim (PSL) recebeu 140,6 mil votos e foi o primeiro colocado nas disputas para a Alerj.

Para o cargo de deputado federal, a atuação de candidatos ligados a Jair Bolsonaro seguiu a tendência de 2014, quando o hoje candidato à Presidência da República foi eleito com 464 mil votos para a Câmara em Brasília. Em 2018, o subtenente do Exército Hélio Fernando Barbosa Lopes teve 345 mil votos a seu favor, 3 mil a mais do que o segundo colocado, Marcelo Freixo, do PSOL.

Para o Senado, Flavio Bolsonaro teve em 2018 menos votos do que Romário, que neste domingo perdeu a eleição para o governo do Rio: Bolsonaro somou 4,38 milhões de votos, contra 4,7 milhões de Romário em 2014. No entanto, Flavio foi o líder de votos em uma eleição com dois candidatos disponíveis.

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