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ESTUPRO

Porto Real registra seis casos de estupro de vulnerável em três meses

Segundo o Instituto de Segurança Pública do Rio dos casos registrados em 2018, mais da metade aconteceram no município.

Publicado em 23/10/2018 às 01:06

A maioria dos casos passa pelo Centro de Referência Espacializada em Assistência Social, Creas (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)

Nos últimos três meses, seis casos de estupro foram registrados em Porto Real, RJ. Segundo o Instituto de Segurança Pública do Rio de janeiro, ao todo onze registros foram feitos em 2018 e mais da metade aconteceram no município.

A maioria dos casos passa pelo Centro de Referência Espacializada em Assistência Social, Creas. As vítimas de abuso recebem acompanhamento para lidar com a violência, que muitas vezes é cometida por quem deveria protegê-las.

Das ocorrências registradas, duas aconteceram com a mesma vítima: uma menina de 13 anos que foi violentada pelo padrasto e depois pelo namorado. Há ainda registros de um menino de 11 anos que foi violentado por uma mulher e outro de um pai que estuprou o filho de quatro anos.

O caso mais recente em Porto Real foi o de uma menina de oito anos que foi estuprada pelo pai de 49, há um mês no bairro Jardim das Acácias.

Conseguimos que a criança indicasse que foi o próprio pai que praticou esse crime bárbaro contra ela”, disse o Delegado titular de Porto Real, Marcelo Haddad.

Para a coordenadora do Creas, Raquel de Barros Gil, crianças vítimas de violência sexual precisam de acompanhamento psicológico para superar o trauma.

Uma dificuldade de relacionamento, com a questão sexual, depressão, ideias suicidas. Existem várias sequelas que ela pode levar para a vida adulta”.

Segundo o delegado é comum que a vítima mude o seu comportamento. "Ela passa a ser uma criança introvertida, que se recolhe, que deixa o convívio dos demais. É importante que a família observe isso e verifique o que aconteceu. E constatando que houve algum fato criminoso, comunique as autoridades imediatamente".

Quem desconfiar que uma criança esteja passando por violência sexual, física ou psicológica pode denunciar pelo disque 100. A ligação é gratuita e não é preciso se identificar.

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