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CRIMINAL

Padrasto é preso suspeito de estuprar enteada de 17 anos, em Pinheiral

Ele chegou a negar e apresentou versão diferente para o ocorrido.

Publicado em 15/02/2018 às 03:30

O homem foi preso por estupro e levado para a 101ª Delegacia de Polícia (Pinheiral) (Foto: Divulgação)

Um homem de 44 anos foi preso na madrugada desta quinta-feira (15) suspeito de estuprar a enteada de 17 anos, em Pinheiral, RJ. O crime ocorreu no bairro Cruzeiro II. Segundo a Polícia Civil, a adolescente, que é casada, resolveu dormir na casa da mãe e do padrasto, após as festas de carnaval da cidade.

No meio da madrugada, a adolescente alegou que acordou nua e viu o padrasto sobre ela, beijando seus seios. Ela gritou e resistiu ao ato, momento em que o padrasto lhe deu socos e apertou com força seu pescoço, provocando um desmaio na moça. Ao recobrar a consciência, ela gritou por socorro e conseguiu fugir. Pediu ajuda aos policiais militares e o suspeito e sua companheira foram levados à delegacia”, explicou o delegado da 101ª Delegacia de Polícia, Antonio Furtado.

Ainda de acordo com a polícia, na delegacia, o padrasto da vítima negou as acusações e deu uma outra versão para a história. Disse que acordou com os gritos da enteada, foi prestar socorro e viu três homens batendo na adolescente. Ainda segundo a versão dele, o motivo seria uma dívida de R$ 20 mil que o marido da jovem teria com traficantes. O padrasto alegou que também foi agredido pelos bandidos.

Embora o relato do pedreiro parecesse fantasioso, não havia testemunhas, pois a mãe disse nada ter visto. A prova decisiva veio com o exame médico legal dos envolvidos. Determinei um laudo prévio para apurar a origem das lesões e, no caso do padrasto, apurou-se que os cortes no rosto dele eram compatíveis com marcas de unhas femininas, o que desmontou a farsa de ter sido agredido por traficantes”, esclareceu o delegado.

A Polícia Civil informou que o suspeito confessou o crime após o resultado dos exames e disse que estava arrependido. Ele também alegou que “a culpa seria do álcool”, ingerido durante o carnaval e que "acreditou que era a sua companheira quem agarrava, não a enteada".

Mesmo se fosse a sua companheira, sexo não consentido e à base de agressão se chama estupro. Culpar a bebida não o livra da responsabilidade. Está sujeito a uma pena de até 12 anos de prisão, diante da vítima ser menor de idade”, argumentou o delegado Antonio Furtado.

O homem foi preso por estupro e levado para a 101ª Delegacia de Polícia (Pinheiral).

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