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CRIMINAL

Corpo da advogada morta na Barra da Tijuca deve ser sepultado em Volta Redonda

Karina Garofalo, de 44 anos, atuava como corretora na capital e foi morta na quarta-feira (15) com quatro tiros.

Publicado em 16/08/2018 às 06:19

Karina Garofalo foi morta na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio (Foto: Reprodução/ Redes sociais)

Arma usada na morte de mulher na Barra foi encontrada em terreno baldio (Foto: Reprodução/ TV Globo)

A advogada morta a tiros na Barra da Tijuca, RJ, deve ser sepultada no Cemitério Portal da Saudade, em Volta Redonda, no Sul do Rio, onde o pai dela também foi enterrado. Não há previsão do horário.

Ainda de acordo com familiares, Karina Garofalo era moradora do município e se separou do marido há cinco anos. Ela deixou dois filhos, de 13 e 18 anos. Os familiares informaram ainda que a advogada morava há pelo menos um ano na capital.

O corpo aguarda liberação no Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio. A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro solicitou, na manhã desta quinta-feira (16), a prisão do ex-marido dela. De acordo com as investigações, o ex-marido seria o mandante, e um primo dele, o autor dos tiros. A polícia solicitou a prisão dos dois envolvidos.

De acordo com as investigações, o primo foi flagrado pelas câmeras de segurança de um shopping seguindo a mulher antes da execução. O ex-marido é o pai do adolescente de 13 anos que viu a mãe morrer. O jovem disse, em depoimento à polícia, que reconheceu o primo como autor dos disparos.

Estão sendo procurados:

- Pedro Paulo Teixeira Júnior, ex-marido de Karina, apontado como mandante;

- Paulo Maurício Barros Pereira, primo de Pedro Paulo, suspeito de atirar em Karina.

Arma usada no crime

A arma que foi usada na morte de Karina foi encontrada em um terreno baldio em frente ao local onde estava o carro usado no crime. A arma contava com um silenciador. Ainda segundo as investigações, ela foi usada pelo primo do ex-marido da vítima.

O delegado André Morais, responsável pela investigação, contou que as imagens de câmeras de segurança de um shopping foram fundamentais para a elucidação do crime.

A identificação dos responsáveis se deu logo após a prática do crime, o veículo deu entrada em um shopping, junto da moto usada. Apesar de estar com uma touca no momento do crime, no shopping ele estava sem ela”, explicou o delegado.

Crime

Karina Garofalo, de 44 anos — anteriormente haviam passado 53 anos —, atuava como corretora na capital e foi morta na quarta-feira (15) com quatro tiros, no braço e no rosto, enquanto caminhava por uma calçada com o filho de 13 anos, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra o momento em que um homem encapuzado atravessa a rua e dispara contra Karina, que cai na calçada. Ainda de acordo com a DH, ela foi atingida em frente ao condomínio Sunset. O filho da vítima não ficou ferido e nada foi levado durante a ação.

Testemunhas disseram que o atirador saiu de um carro – que ele próprio dirigia – e disparou várias vezes, fugindo em seguida no mesmo veículo – já encontrado pela polícia. De acordo com os relatos, a arma usada para o crime teria o recurso de silenciador, para suprimir o barulho dos disparos.

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