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Retomadas buscas com aeronaves por desaparecidos em naufrágio em Angra, RJ

Embarcação pesqueira Nossa Senhora do Carmo I saiu de Itajaí (SC) com 23 pessoas a bordo e afundou a cerca de 70 km da Ilha Grande.

Publicado em 09/11/2017 às 23:00

Foram retomadas na manhã desta sexta-feira (10) as buscas com aeronaves pelos desaparecidos no naufrágio de uma embarcação em Angra dos Reis, Costa Verde do Rio de Janeiro. As duas aeronaves dão apoio às buscas pelo mar com um navio patrulha que já duram desde quinta e avançaram pela madrugada.

O acidente aconteceu na noite de quarta-feira (8). A embarcação pesqueira Nossa Senhora do Carmo I saiu de Itajaí (SC) com 23 pessoas a bordo e afundou a cerca de 70 km da Ilha Grande. Cinco seguem desaparecidas.

Através de nota da assessoria de comunicação, a Marinha do Brasil informou que as vítimas "foram resgatadas pela embarcação pesqueira “Costa Amêndola”, que se encontrava nas proximidades no momento do ocorrido e, imediatamente, enviou ao local do naufrágio um Navio-Patrulha e uma Aeronave da Marinha do Brasil para realizar buscas pelos outros 5 desaparecidos. O Salvamar Sueste, estrutura orgânica responsável por operações de Busca e Salvamento no mar, emitiu Aviso aos Navegantes para que outras embarcações que se encontrem na região do naufrágio possam apoiar as buscas".

O proprietário da embarcação já foi contatado para colaborar no apoio aos tripulantes resgatados e familiares. As causas e responsabilidades serão apuradas através de um inquérito instaurado pela Marinha.

Filha de desaparecido busca informações

Amigos e familiares dos cinco homens que sumiram no naufrágio da embarcação pesqueira Nossa Senhora do Carmo I, seguem em busca de notícias dos desaparecidos. Na noite de quinta-feira (9), eles foram até um cais na Ilha da Conceição, em Niterói, tentar contato com a empresa responsável pelo barco.

"O que eu sei é que o barco afundou em menos de cinco minutos. Meu tio disse que meu pai tentou salvar todo mundo, tentou desamarrar a boia. Mas uma onda o levou, ele já caiu mergulhando. Daí o perderam de vista. Até agora não sabem de nada dos desaparecidos", contou por telefone ao G1 uma moradora de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, que tentava saber o que poderia ter ocorrido com o pai, João Manoel Martins Moreia, que trabalhava como gelador no barco.

Além do pai, ela tinha dois primos e dois tios na embarcação. Eles foram resgatados momentos depois do barco afundar e passam bem. Segundo a Marinha, outras 14 pessoas foram socorridas no naufrágio.

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