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RIO DE JANEIRO

Rede estadual do RJ apresenta resultados ruins em matemática e português

Teste foi voluntário; média em português ficou em 5,5; em matemática, 2,8.

Publicado em 18/06/2019 às 05:00

Ciep Carlos Drummond de Andrade Intercultural Brasil - Estados Unidos, em Nova Iguaçu (Foto: Reprodução/TV Globo)

O resultado do Programa Conhecer, um diagnóstico de como vai a rede estadual de ensino do RJ, apresentou notas baixas em português e matemática. O RJ1 teve acesso com exclusividade ao boletim, que também classificou as escolas em cada disciplina.

A média das notas em português ficou em 5,5, de um total de 10; em matemática, o desempenho foi ainda pior: 2,8.

A avaliação foi aplicada em abril a estudantes de fim de ciclo – o nono ano do ensino fundamental e o terceiro ano do ensino médio. A participação não foi obrigatória, mas, dos 110,5 mil alunos dessas séries, 84 mil fizeram o teste (ou três em cada quatro).

Os índices do nosso estado são ruins há muito tempo”, ressalta Patricia Barone, professora da UFRJ.

A saúde da educação do estado está doente. Quando uma pessoa está doente, o médico faz os exames nela e depois propõe um tratamento. No Rio de Janeiro, com as questões da educação, tem sido diferente. A gente examina, examina, examina, mas não propõe as soluções”, explica.

Campos se destaca

Vieram de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, as melhores médias. Em matemática, o Colégio Leoncio Pereira Gomes tirou 6,9; em português, o João Borges Barreto obteve 7,6.

O pior resultado em matemática foi em Barra do Piraí, no sul do estado: 1,3 no Colégio Senador Paulo Fernandes. Em português, com 2, foi o Pedro Soares, de Angra dos Reis.

O estado acredita que o Programa Conhecer vai ajudar a identificar as necessidades de cada escola e mudar essa situação.

Nós vamos fazer um reforço em matemática e português já a partir do próximo ano”, prometeu o secretário de Educação do estado, Pedro Fernandes.

Vamos ampliar a carga horária delas, para que a gente possa entregar alunos com uma formação melhor”, emendou.

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