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BARRA MANSA

Alunos de Barra Mansa participam de atividades esportivas adaptadas

Iniciativa da Escola Municipal Damião Medeiros leva estudantes a praticarem esportes adaptados a pessoas com deficiências.

Publicado em 30/09/2018 às 00:47

Alunos de escola pública de Barra Mansa participam de atividades esportivas adaptadas (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)

O pequeno Antônio, de 9 anos, é cadeirante e aprovou a ideia (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)

Alunos da rede municipal de ensino de Barra Mansa, RJ, estão participando de atividades esportivas adaptadas para quem tem algum tipo de deficiência. Tudo para que eles compreendam melhor a realidade dessas pessoas.

Em uma dessas atividades, por exemplo, os estudantes jogam vôlei sentados, sem poder usar as pernas para se locomover. Dessa forma, têm a oportunidade de aprender um pouco sobre como é viver com a mobilidade reduzida.

A gente tirou o aluno da zona de conforto. Uma vez colocando-os sentados para fazer o vôlei, por exemplo, que é mais difícil, eles utilizaram os mesmos fundamentos, os mesmos gestos, mas não podiam andar. Então, isso fez com que o aluno entendesse as dificuldades de quem não consegue andar, de quem não tem os movimentos para poder fazer as atividades”, explicou a professora de Educação Física, Fabiana Marquinis.

Esse projeto, com atividades adaptadas, está sendo desenvolvido na Escola Municipal Damião Medeiros. Os alunos aprendem a praticar esportes com limitações de movimento, passando por situações como a de colegas de escola com algum tipo de deficiência. Como o Antônio, de 9 anos, que é cadeirante e aprovou a ideia.

Acho legal, porque eles ficam me 'imitando'. Acho legal”, disse Antônio.

[Na hora da atividade] A gente se parece com ele, para poder ajudar ele, pra gente jogar. Assim, a gente joga com ele”, disse a pequena Júlia Sousa, de 8 anos, que também estuda na escola.

Uma experiência para se aprender mais sobre o trabalho em equipe e criar mais empatia dos alunos em relação ao próximo.

Qualquer um de nós pode passar a ter um problema físico e aí ficar de cadeira de rodas por um período, ou permanentemente, e aí ter a mobilidade reduzida. Mas tem que saber que dá pra viver, lógico com adaptações, mas dá pra viver sem esses movimentos”, concluiu a professora.

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