Com o fim da greve dos caminhoneiros, que durou dez dias no Sul do Rio, muitos moradores e comerciantes ainda sentem os reflexos da paralisação. O preço de legumes, verduras e também dos combustíveis está mais alto e muitos estão assustados com os valores praticados.
Em Volta Redonda, o preço da gasolina comum em um posto da Vila Santa Cecília passou de R$ 4,99 para R$ 5,15. No bairro Aterrado, o litro está custando R$ 5,13. Apesar de variarem, os valores estão mais altos que antes da greve.
De acordo com a Associação de Donos de Postos, metade dos postos da região receberam combustível. Apesar disso, o abastecimento só deve ser normalizado em uma semana.
A Agência Nacional do Petróleo informou que com relação aos preços, a fiscalização foi intensificada, mas cabe ao Procon definir o que é considerado abusivo.
Os alimentos também estão mais caros. Na feira livre, a batata, por exemplo, dobrou de preço. A bacia de cebola, que antes custava R$ 3, agora sai a R$ 5. A expectativa dos moradores é que os preços reduzam logo.
“Eu assustei com o preço do tomate e não estou conseguindo comprar nada. Aumentou muito. A batata, quando tem é R$ 11,29 e o tomate R$ 10,90. Eu levei um susto quando perguntei”, comentou a dona de casa, Leila Carvalho.
Em Resende, tanto nos postos quanto nos supermercados, os valores também estão altos. As prateleiras já estão cheias em alguns estabelecimentos, mas os preços estão assustando.
O kg da batata, antes da greve era R$ 2 e agora está sendo vendida por quase R$ 5. O tomate custava R$ 4 kg e agora está saindo por quase R$ 9.
Na cidade, empresas de ônibus ainda estão circulando com frota reduzida. Linhas municipais e intermunicipais só vão normalizar o roteiro na próxima segunda-feira (4). As aulas na Rede Municipal também tem previsão de retorno na segunda.
Nos postos de combustíveis, o abastecimento está acontecendo aos poucos e alguns estabelecimentos ainda estão fechados.
Em Três Rios, as filas nos postos chegaram ao fim e a maioria dos estabelecimentos já funciona com combustível suficiente para atender a demanda.
Nas prateleiras dos supermercados, o consumidor já encontra legumes e verduras que antes estavam em falta e, aos poucos a vida da população vai voltando ao normal.
