O preço de alguns alimentos ficou mais caro na Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa) durante a pandemia do novo coronavírus. Na manhã desta terça-feira (24), alho, banana prata e tomate eram os que mais apresentavam alta.
As variações foram medidas a partir dos preços do dia 16 de março. Uma caixa com 10 kg de alho, por exemplo, custava R$ 170. O valor do alimento, que vem da China, passou para R$ 210 nesta segunda-feira (23).
Já o quilo da batata inglesa, que custava R$ 95 no dia 16 de março, aumentou para R$ 150.
A situação, no entanto, pode ser revertida devido ao fechamento de escolas e restaurantes no Rio como medidas de proteção contra a Covid-19. Com as restrições, os alimentos começam a acumular na Ceasa e os preços tendem a cair.
De acordo com a presidente-diretora da Ceasa, Bianca de Carvalho, não há motivo para a população correr aos supermercados e estocar comida, já que o abastecimento na central segue normal.
"A gente permanece trabalhando normalmente, não está gerando nenhum impacto negativo", disse Bianca.
Higiene e proteção
Com o aumento do volume de produtos na Central de Abastecimento do Rio de Janeiro, aumenta também o fluxo de funcionários no estabelecimento. Na manhã desta terça-feira (24), muitos foram vistos sem luvas ou proteção.
Segundo a presidente-diretora, as áreas de higienização foram intensificadas na central, com aumento de tanques com água e sabão, além de álcool gel para os funcionários.
A Vigilância Sanitária do Rio alerta para a importância de limpar bem os alimentos e as embalagens antes do consumo ou armazenamento em casa.